O Natal, por si só, já é um convite a magia. Vivemos um ano todo à espera de Noel, com sua capacidade extraordinária de nos fazer sorrir e sonhar como crianças. Uma data de tal encantamento, que também traz uma oportunidade para que cada um de nós possa representar um pouco do mago do traje vermelho.
E digo isso como um convite. Uma sugestão a que todos experimentem expandir sua experiência em presentear, procurando levar um pouco de alegria a quem sonha em receber a lembrança, mesmo quando isso parece improvável.
Tenho para mim que nenhuma criança deveria passar essa noite sem ter ao menos um presente. Pode ser um paliativo – em uma vida de privação –, mas que também pode modificar o adulto que sairá dali um dia.
E, certamente, antes da noite de 24 chegar, viverei minha experiência de ajudar desconhecidos; de fazer um carinho a um estranho; de colocar sorrisos em rostos com pouca esperança.
Trazer a luz da alegria na vida de alguém é o melhor presente que podemos dar para nós mesmos, e que ilumina todos os dias das nossas vidas. Podem confiar!
Para ler, reler e viver o Natal
Já mencionei aqui antes, mas sobre esse livro, nunca custa repetir. Falo sobre o maravilhoso e insuperável Um Conto de Natal, de Charles Dickens. A história dos espectros fantasmagóricos, que assombram o avarento Scrooge na noite de natal, e que rendeu inúmeras inspirações ao longo de suas muitas décadas, e para muitas histórias.
Seja como fonte da qual Disney sorveu, para criar o “quaquilionário” Tio Patinhas – baseado na figura do protagonista da história natalina –; seja para criar no cinema, as ruas do “Beco Diagonal” de Harry Potter, onde – das lindas ilustrações do livro de Dickens – se basearam os responsáveis pelos cenários da película mágica.
Um conto de Natal é uma preciosidade. Ouço, pela leitura de meu pai, desde menino. Li, reli, e lerei de novamente, tantas vezes quanto minha emoção me chamar para reviver a chegada do primeiro fantasma, arrastando suas rumorosas correntes, e nos convidando para a fantasia.
Um feliz Natal para todos!
